Na
areia brilhante do Saara,
Cumpre sua antiga tradição.
Vai decifrando as miragens,
Por entre dunas, na vastidão.
Guerreiro,
nada vai lhe deter,
Nem o rigor inclemente do sol.
Galopa firme, em seu camelo,
O nômade do turbante, e véu.
Ambos
azuis, da cor do céu,
Os quais lhes dão proteção.
Nas caravanas pelo deserto,
À fé é vital, n’alma e coração.
E depois de muito caminhar,
Ao pôr do sol, nascer do luar.
Arma a tenda, num belo oásis,
Na flauta; uma prece a Allāh.
Logo
a alvorada, vem clarear,
E um novo dia vai começar.
O tempo é ouro, um tesouro.
Valente e destemido Mouro.
Elias Akhenaton.
Os peregrinos do deserto... belo poema...
ResponderExcluirUm peregrino da vida, pescador de emoções! Agradeço o gentil comentário. Sucessos!
ExcluirREalmente faz uma comparação com o seu titulo de blog, peregrino da vida, esse seu poema vem muito a nos deixar impressionada .
ResponderExcluirGostei muito do que li, parabens!
Fraterno abraço
Nicinha
Fico feliz que tenha gostado, agradeço de coração pela visita e o gentil comentário! De fato, o poema não deixa de ser autobiográfico, e faz uma alusão ao blog. Fiquei muito tempo afastado daqui, fazem uns quatro anos, mas agora irei retornar aos poucos. Abraços e sucessos!
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